26 de out. de 2010

SEXO, ENERGIA EM CASA E NA ESCOLA

SEXO, ENERGIA PRESENTE EM CASA E NA ESCOLA - Hália Pauliv de Souza  - psicologa e professora - Edições Paulinas

            Na última capa encontramos que o livro foi elaborado para ajudar os educadores a promover, junto às novas gerações, a construção de uma vida em harmonia com o próprio sexo, tendo uma sexualidade sadia, consciente, responsável e prazerosa. Com suas 173 pgs, tem como objetivo: proporcionar aos pais e professores:
            - explicações simples a respeito dos aspectos sociais da sexualidade;
            - embasamento científico sobre as etapas da evolução sexual humana;
            - características do comportamento infantil e do adolescente;
            - formas para os pais lidar com a famosa e às vezes temida “hora da conversa”;
            - estratégias práticas para os professores ministrarem o conteúdo de forma transversal;
            - indicações de livros e vídeos para os pais e professores apoiarem seus trabalhos.

Constatamos que este livro contém elementos para uma reflexão honesta, clara e objetiva sobre a sexualidade, ou sobre a educação sexual, que é compromisso e desafio às famílias e à escola – grandes aliados.
Sem teorias mirabolantes, mas sim com preceitos científicos, a linguagem da autora é simples, leve e até amena, mas sempre envolvente; conforme pode ser conferido no sumário, tópicos e transcrições, que seguem:

Capítulo I – Por que pensar a educação sexual:

-Vamos refletir? Se eles perguntam, não quer dizer que estão querendo fazer, e se nós -educadores- infor-            mamos, não quer dizer que estamos dando permissão. – Temos que aprender a conviver com o   nosso   sexo e com o do outro – temos que aprender a tornar-nos um ser humano íntegro e feliz.
            (Seguem considerações sobre as dimensões física, afetiva, social, religiosa, intelectual e moral.)
-Forma de educação sexual. - Desde o nascimento recebemos educação não-verbal e verbal, informal e formal. Formar é despertar energias. Quando informamos formando, atingimos o ideal.
-Os objetivos. – São a guia que marca a direção. Em destaque: o viver a própria sexualidade; o respeitar a        sua sexualidade e a do outro nos comportamentos diferentes; o aprender desde cedo a decidir com ponderação; o aceitar seu corpo de homem ou mulher; o saber comunicar-se; o ter uma escala pesso-      al; o mudar seus comportamentos inadequados; o desenvolver a auto-estima; o buscar as informações           corretas e os esclarecimentos. Estes objetivos podem ser buscados na escola ou na família.
-Educadores informais:  - pais: primeiros educadores e modelos; - professores: devem influenciar com             autoridade e saber; -amigos: tem papel especial (brincadeiras); - parentes: tem participação ativa,          são parâmetros; - meios de comunicação: são uma força educativa de largo alcance que exige cuidado    pois muitos são inadequados; -política: donde vem as leis do aborto, abuso sexual, incesto, divórcio;   religião, papel importante pois pode conciliar ou reprimir a sexualidade - considerar esta diversidade -Valor e importância  da educação sexual. A criança cresce física e psicologicamente e tem curiosidade    dos fatos; personalidade infantil e condutas adequadas se aprende na infância; a criança deposita total          confiança nos pais e professores, crê em tudo que vem deles; informações de estranhos  em geral são          deturpadas e maliciosas e em linguagem vulgar; mundo atual: altamente erotizado e cheio de apelos;           ajustamento às normas sociais: importante pois enquadra o respeitar e o ser respeitado; sexualidade:      assunto normal, não necessita horário especial; proteção contra o abuso sexual vem da confiança        dada pela informação; realização pessoal é um direito de todos, devemos isso aos jovens.

Capítulo II – Conceitos básicos:

Sexo e sexualidade. Lei da natureza: As crianças são crianças antes de serem homens. São dotadas de órgãos             sexuais e órgãos genitais. Possuem libido: a mola propulsora da energia humana; e sexualidade: o             componente fundamental da personalidade. Consideremos as comparações que seguem:
                        SERES  HUMANOS                                                                       ANIMAIS  IRRACIONAIS
            Usa o corpo de forma consciente; é racional.                       Usam o corpo inconscientemente.
            A relação é baseada no afeto (amor, prazer).                                    Relação baseada somente no instinto.
            Buscam um/a parceiro/a. Há decisão e escolha.                    Existe a busca apenas do contato físico.
            Todo ato sexual envolve a parte biológica,                           O ato sexual envolve tão somente
                        psicológica, emocional e espiritual.                                       a parte biológica.
            A maturidade sexual é conquistada.                                     A maturidade sexual é fisiológica.
            A relação sexual é livre, é uma opção.                                  A relação é uma função a ser exercida.
            Buscam uniões duradouras e tem vida espiritual.                 Formam pares, que não são duradouros.
            Manifestam e são responsáveis por sua vida sexual.             Nenhuma espécie de responsabilidade.
Identidade. – Nascemos masculinos ou femininos. Um conjunto de fatores determina a identidade biológica e             também a social. Mensagens são passadas à criança desde que nasce. Forma-se a identidade sexual,      que depende de fatores genéticos, hormônios e do meio. Há a busca de modelos e a busca pelo                      reconhecimento e expressão própria – forma-se a identidade pessoal.
Papéis sexuais. Atributos de cada sexo = expressão da identidade masculina e da feminina determinada pelos             agentes socializantes (família, escola, meio ambiente, mídia). O que é permitido ou proibido para cada sexo tem suas variações. Todas as pessoas têm diferenças próprias entre si. Meninos são mais tipifica-            dos e estão mais satisfeitos com seu papel. Menina que vê sua mãe trabalhando fora e realizando                  afazeres domésticos  questiona os valores de igualdade e fraternidade entre as pessoas.
As relações de gênero. – Papel social de cada sexo em determinada cultura. Percepção da criança, das                     diferenças sexuais passadas pelos adultos na família, creche, escola. Imita os com quem convive.
Principais características da evolução sexual: -Início da vida - a fecundação determina o sexo. A partir da   sétima semana inicia-se as etapas da sexualidade. Após o nascimento inicia-se o aprendizado no meio   ambiente e a conseqüente evolução sexual humana - atenção especial dos educadores:
Fase auto-erótica – do nascimento aos 4 anos para uns, ou 6 para outros. É a fase do: “em mim mesmo”.         Os estímulos partem do próprio corpo e podem ser: oral, anal e genital.
            O estágio oral  é o ato de mamar e é um dos mais importantes da vida humana, já que determina                   aspectos para toda a vida. Mães que amamentam ou oferecem chupeta por longo tempo, correm o risco             de criar uma criança presa à infância, dependente e imatura pelo resto da vida.
            Estágio anal – funções excretoras – as crianças descobrem que isto é excitante por volta dos 2 anos.                      Aquilo é uma obra sua; já querem ficar sozinhas no banheiro. O final desta fase é aí pelos 3 anos .
            Estágio genital – tomada de consciência que tem órgãos genitais e manipulá-los lhe dá satisfação.          É o período da identificação sexual. É a fase das diferenças, e por conseguinte, das perguntas que               exigem respostas verdadeiras (acontece dos 3 ou 4 anos em diante).
 Fase heteroerótica – É quando os estímulos sociais e psicológicos são captados do ambiente; vai dos  4 aos    10 anos. Fase dos complexos de Édipo (meninos) e de Electra (meninas). Fase marcada       pela reação      infantil com afeição mais intensa dedicada ao adulto do sexo oposto – o pai ou a mãe.
            Complexo de castração – Ocorre a percepção das genitálias diferentes; notam o que o menino tem e a             menina não tem, e vice-versa – daí decorre um certo medo ou  o desejo de se tornarem “iguais”.
            Estágio de latência – Período crítico onde há assentamento, sedimentação de todos os conhecimentos             afetivos e sexuais conquistados. Época do ver, verificar e acompanhar. Aqui ocorre a afirmação da               identidade sexual, a personalidade é aperfeiçoada. Devemos observar os amigos e ter cuidado com as             “novidades”. O que não for aprendido em casa, será aprendido na rua. Início da masturbação.
Fase de maturação – Evolução sexual que vai dos 10 aos 19 anos. Período das grandes transformações e        crises. Crise biológica: maturação das glândulas e órgãos com alterações de movimentos,  humor,         aparência, espinhas, pelos, mamas, menstruação, ejaculação...Estão aptos à procriação.
            Crise psicológica: Desenvolvimento mental, questionamentos, estruturação da identidade.
            Crise social: Dificuldade de adaptação – não é mais criança e ainda não é adulto. Quer participar das             decisões e ter mesada. Nota a hipocrisia e fica sensível às injustiças sociais e à política. Também fica             vulnerável aos apelos externos: aparência, prestígio, moda. Está exposto a todo tipo de influência.                     Estágio auto-erótico: Curiosidades pela transformação do próprio corpo. Anseio por amparo e prote-     cão, carinho e afeto, proteção e segurança. Necessitam de distrações, afazeres e atividades de grupo.
            Estágio heterossexual: Maturidade das meninas ocorre antes dos meninos. Jovens preocupados com      a sexualidade, querem obter esclarecimentos precisos, verdadeiros. Fase do namorar, experimentar,          ficar. Momento das confidências, do interesse, do diálogo e sobretudo da orientação dos adultos.

Capítulo III – Sexo, energia presente na família:

Pais e filhos: a relação básica - a percepção dos pais pela criança: Desde o início a criança ‘lê os olhos’,      recebe informações não verbalizadas e posiciona-se como homem ou mulher. Percebe as frustrações      da geração de uma filha quando queriam um filho e vice-versa. Nota a identidade sexual dos pais e o           erotismo entre eles. Sente que eles se amam. É na família que a educação sexual acontece.
As táticas “educativas” usadas pelos pais – Educar é um compromisso sério. Casais tem tipo de educação             diferente. Aqueles que nada falam à criança e omitem a educação, deformam sua personalidade. Mês   mo estando com vergonha ou sem saber como agir ou achando que ainda é cedo, o filho cresce. Por            tanto: responder o que for perguntado e ao entendimento da criança é o ideal. Deixar de           lado a tática    da escapada (desconversar), a tática da indiferença (devem aprender sozinhos), a tática da precipita-  ção (dizer tudo  de uma vez só), a da anatomia humana (falar somente da parte biológica), a da dupla moral (educar meninos e meninas de forma totalmente diferente).
Procedimento ideias: Os filhos têm direito ao saber, a razão, a proteção e a capacidade de resolver os                   problemas. Sexo é parte da natureza do ser humano. Segue 10 sugestões de procedimentos:
            -Demonstrar à criança que ela é aceita com o sexo que possui e é muito amada;
            -Propiciar condições para o desenvolvimento do sexo psicológico de acordo com o biológico;
            -Criar e manter um clima de confiança e segurança para conversas no ambiente familiar;
            -Responder aos questionamentos das crianças, com simplicidade, propriedade e seriedade;
            -Dialogar e ouvir a criança. Se ela não pergunta, criar uma situação, verificar o que sabe e como sabe;
            -Na hora da conversa juntar os filhos de sexo diferente, a não ser que um peça privacidade;
            -Evitar pensar que o que os filhos perguntam, desejam fazer ou estão fazendo;
            -Tratar o sexo de forma positiva e responsável, como energia que conduz ao crescimento interior;
            -Educar de forma lenta e progressiva, sem encorajar ou reprimir, acompanhando o desenvolvimento;
            -Dar respostas imediatas e adequadas à idade e ao momento, considerando todos os aspectos.
Como lidar com a Hora da Conversa – Pais precisam perceber e se anteceder.
Infância – comportamentos e interesses – Criança até 18 meses: conhece seus objetivos com a boca;
            Criança até 2 anos: já tem domínio muscular e sente e dá afeto. Demonstra sentimentos. Gosta de tocar             e ser tocada. Distingue os adultos das crianças e pode manifestar agressividade.
            Criança até 2 anos e meio: Tem interesse pelas diferenças sexuais e consciência genital – sabe que é             menino ou que é menina. É curiosa em relação ao banheiro e à posição mictória. Gosta do contato.
            Criança até 3 anos: Já diz: “sou menino/menina” – quer saber de onde veio e das diferenças corporais.
            Criança com 4 anos: Ainda curiosa em relação ao banheiro. Nas brincadeiras foram grupo de sexo di-            ferente. Muito interesse pelas diferenças anatômicas. Gosta de se mostrar nua e tocar-se. Idade para os             cuidados especiais da higiene sexual. Descoberta dos sentimentos afetivos: menino-mãe, menina-pai.
            Criança com 5 anos: Imita e copia os adultos. Fantasia e dramatiza sobre as diferenças sexuais.
            Criança com 6 anos: Demonstra muita energia, sozinha ou em grupo. Já associa casal a bebês.
            Criança com 7 anos: Percebe os papéis masculinos e femininos. Manifesta interesse por novelas e ati-    tudes externas.  É curiosa e distingue atributos e qualidades como bom, mau, bonito ou feio.
            Criança com 8 anos: Meninos e meninas são semelhantes em atitudes: sondam o que os pais fazem.
            Criança com 9 anos: São alegres, dispostas e despreocupadas. Sentem pudor, começa a puberdade.
            Criança com 10 anos: Deseja informações precisas e confiáveis. Desenvolve sentimentos generosos.
Questionamentos do período infantil: A 1ª. grande pergunta: ‘De onde eu vim?’ Dizer que veio do útero é a             melhor resposta, apontando para a barriga da mãe, onde se localiza este órgão.
            A 2ª. grande pergunta: ‘Como eu sai?’ Resposta ideal: Todas as mães têm um canal interno, que se       abre na vulva e se chama vagina. A vagina é um canal elástico que se estica e permite o deslizamento            do bebê para fora do útero. O útero é um lugar especial, quentinho, onde o bebê cresce, e quando       estiver pronto ele procura uma forma de sair. Tentará sair com a cabeça que é a maior parte ...
            3 ª. grande pergunta: ‘Como eu entrei na barriga?’ Parece difícil responder, mas  quem pergunta já             percebeu as diferenças corporais, portanto a explicação é gradativa: Papai e mamãe se gostam e                 dormem juntos para poderem se abraçar, se beijar antes de dormir. Eles ficam tão juntinhos que seus   corpos se aquecem provocando modificações. O pênis do papai cresce, fica grande e a vagina da ma    mãe se alarga e fica úmida. Não se vê porque fica dentro do corpo. Para que o abraço do papai e da mamãe fique mais gostoso o pênis do papai encosta-se na vulva da mamãe, procura o buraquinho da            vagina e entra nele. Os corpos se encaixam e ficam juntos até que sai um líquido especial do pênis ...
            Evite falar em sementes. Quanto ao “abraço” explique-lhe que poderá fazer quando for adulto/a ...
            Dos 8 aos 10 anos em diante – Nesta faixa o filho/a convive na escola, com crianças de várias proce-            dências  e informações de todo tipo. Como eles já sabem os principais fatos da vida, precisam ser pré-            parados para as transformações da puberdade. Meninos: ‘sono molhado’, 1ª. ejaculação, já são férteis.             Meninas: ciclo da mulher, menstruação, absorventes. Confraternização dos pais com estas mudanças.
Adolescência, comportamentos e interesses – Adolescente púbere, entre 10 e 14 anos: maturidade corporal e reestruturação da vida psicológica. Trocam os pais pelos grandes ídolos. Fase do ‘patinho feio’: não      é criança nem adulto.  Emoções conflitantes e contraditórias. Necessita de ocupações.
            Adolescente médio, dos 14 aos 16: assume nova identidade e personalidade. Notam-se crises e                     inconstâncias em grupos de amizade mistos. Fase da inserção na comunidade e masturbação.
            Adolescente jovem, a partir dos 16: conflito do futuro e da escolha da profissão. Aprende a amar e aos             poucos, ‘volta para a família’. Começa a se inserir de fato no mundo adulto.
            Compreendendo a adolescência: Após os 12 anos perdem os interesses infantis, porém os pais devem   sondá-los, pois uns são precoces outros demoram em despertar para certas coisas. Ambos precisam de apoio. Ocorrem os primeiros contatos físicos: é o ensaio para ávida adulta – fase do ‘ficar’, onde os vínculos são longos ou curtos, mas sem compromissos e passageiros, e afetam da auto-estima.  Alguns           já namoram. Muitos começam a beber. Outros tanto a fumar - meninas começam mais cedo. A turma        pressiona para o início da vida sexual. Meninos têm medo de ’falhar’ e meninas,       da ‘dor’, sangramen-  to, gravidez ... Ambos estão ávidos por informações. Pais e professores devem atuar em conjunto ...
            Há que se detectar os pais que não ‘conhecem ‘ seus filhos e, por isso entram em desacordo e se                  culpam mutuamente, pelo que acontece com eles (violência, fuga de casa, drogas, vícios, gravidez ...)
Resultados de uma educação sexual inadequada: bloqueios emocionais e até risco da própria vida.
            Fonte de aprendizagem errada com informações incorretas, em geral fora de casa, causam distorções.
            Pais que não participam da vida sentimental dos filhos, criam confusões biológicas e sentimentais.
            Vida sexual precoce: Rapaz empurrado pelo pai ou pela ‘turma’, que mal dirigido fica com seqüelas.             Moças, por pressão do ficante ou influência do erotismo – e o que sobra é angústia e os medos.
            Existem iniciações precoces por vingança aos pais.  Note-se: todos são casos de falta de consciência.
            Jovem mãe solteira: é o resultado mais comum e mais triste da precocidade. Necessita mais de amparo do que da obrigação de casar. Há as que engravidam para sair de casa, ou garantir ‘um casamento’.
            Pai solteiro: pai é para sempre, há o que visita e ajuda; e o que cria o filho rejeitado pela mãe sofrida.     Há também o que simplesmente ignora e desaparece, muitas vezes com apoio dos seus pais (avós).
            Separações conjugais: resultado de uniões rápidas ou obrigadas. Sem base sólida. Pouco se conheciam.
            Filhos indesejados – gravidez precoce e sem planejamento: o filho pode tornar-se um empecilho.
            Mães muito jovens – ainda não terminaram de ser filhas. A gestação: de alto risco, parto problemático.
            Gravidez oculta, isolada  e com muitas perturbações físicas, psicológicas e sociais.
            Aborto: sem dúvida a pior atitude pela falta de orientação e uma violência contra uma vida indefesa.    Uma grande agressão contra si e contra seu corpo, com trauma das dores, infecções e esterilidade .
            No anonimato ou, em geral, induzida e levada pelo namorado ou a mãe, o abalo psicológico é grande.
            Desajustes psíquicos e sexuais: causam uma pessoa medrosa, sem afeição, bloqueada ou promíscua.
            Drogas: recurso dos desajustados. Euforia inicial que detona a liberdade e a libido, diminuindo o inte-  resse sexual e o orgasmo; e causa esterilidade. Picadas levam à AIDS, HIV ... Solução: ajuda... +ajuda.
            DST- doenças sexualmente transmissíveis – Elas continuam existindo e levam à auto medicação. In-     formar sem ameaças e sem reprimir. O anonimato é passível de processo penal (cap.III, # 130 e 131). 
Relacionamento familiar: “Acreditar ma família é construir o futuro.” – João Paulo II.
            Os problemas de relacionamento serão de acordo com a idade dos pais, dos filhos e seus conflitos.
            Existem as crises de mão dupla, pois as famílias estão cheias de ramificações – casais que formam         novas famílias com interferências financeiras ou mais mágoas – novos filhos, tios, primos, avós.
            O papel dos pais continua: com diálogo, informar que o ‘princípio, meio e fim da vida’, é o amor.
            Neste mundo erotizado,  o ideal é aproveitar todas as ocasiões para passar hábitos sadios, atitudes
            positivas e valores definidos – que são os grandes alicerces de uma vida sexual saudável e feliz.
            Mesmo não sendo especialista, há que se ter sensibilidade,  saber ouvir primeiro e dizer a verdade.                     A família é um sistema dinâmico e a ela cabe: a) dar segurança afetiva aos seus membros; b) oferecer             estrutura econômica para todos terem uma vida digna; c) proporcionar aos filhos noções firmes de uma             sexualidade sadia; d) adequar-se à sociedade em que vive.
Alguns princípios educativos – Amaury A. da Silva escreveu que nossos filhos parecem espiões: seus olhi-     nhos vêem tudo e seus ouvidos ouvem até o que não deveriam. Educadores, por não serem perfeitos,            tem a obrigação de manterem-se atentos. Educação regida com amor e princípios, dita deveres e res-   ponsabilidades. Disciplinar é definir papéis: pais devem ser pais, professor deve ser professor. Quando    corrigir, demonstrar posições claras e bem definidas.Passar mais tempo com os filhos para observá-los.
            O valor do afetoExpressões de amor entre pais e filhos constroem vínculos positivos e confiança.

Capítulo IV – Sexo, energia presente na escola:

Considerando o contexto histórico-cultural. A educação sexual informal, que se realiza na família, na soci-   edade, na turma ou por informações da mídia é fragmentada e ocasional. Erros e lacunas acontecem.     Em tempos idos o currículo escolar de orientação sexual era sem direção e copiado do modelo social.
            Mudaram os tempos: surgiu a TV, a “gravidez”, a AIDS, camisinha ... informações contraditórias.
            A orientação sexual nas escolas decorre de 1936, na Noruega, depois na Inglaterra em 1943; nos EUA em 1956, ... Paraguai em 1970. No Brasil só em 1965. Nosso 1º. Encontro Nacional de Sexualidade foi      em 1986, em Curitiba. O Ministério da Educação já percebeu a importância.  Algumas famílias            a con-  sideram necessária, outras: dispensável.  Algumas escolas já a consideram como de sua competência.
            Para refletir: A escola é ponto de encontro de alunos com conhecimentos diversos. A escola é presença             nas questões sexuais, local onde os jovens resolvem seus ‘pequenos e grandes problemas’. Assim é        quase zero a antecipação da vida sexual, a gravidez precoce e o aborto. A capacitação dos docentes
            continua sendo uma tarefa delicada, pois existem as couraças pessoais. A escola com sua função social
            tem se tornado cada vez mais necessária pois várias famílias são incapazes de assumir esta educação.
Escola e família: os grandes aliados – A família educa, a escola orienta. A família é o núcleo primordial, é     onde se aprende a amar, a ser homem ou mulher, a construir sua identidade. A escola que é a continua-          cão, deve ter a confiança e a aceitação dos pais, participando, freqüentando reuniões e atendendo os   chamados. Com respeito a sexualidade, a integração deve ser total, comprometida.  Cabe a escola     tornar-se atraente para servir de ponto de encontro, com pais, filhos e professores todos juntos :         ‘Noite da família’, ‘Tarde da família’, confraternizações, compromissos bilaterais.
A relação escola-comunidade – Infelizmente o ensino sofre de descaso governamental. As poucas verbas,      por vezes tomam outro caminho, prejudicando salários e número de professores, merendas, constru-            ções, carteiras. Assim é formado um número reduzido de pessoas especializadas,prejudicando a nação.
            Com atividade educativa baixa a formação é reduzida e são desprezados  atitudes e comportamentos   
            dignos, o que danifica a conduta moral do povo. Daí vem o desrespeito a propriedade alheia: a escola é             agredida, danificada. Este desrespeito aflorará mais tarde no seu marido, esposa ou filhos. É a continu-            ação da violação do indivíduo, mantendo nosso povo sem educação e nossa nação subdesenvolvida.
            Escola e comunidade devem voltar a cultivar os ‘valores’, incentivar o uso da energia e do potencial     de inteligência e amor das pessoas, que assim descobrirão o saber e saberão o que fazer quando forem        adultos. Saberão, conscientemente, tomar suas próprias decisões. Pessoas instruídas e bem formadas       podem optar seus próprios caminhos, tornando-se mais felizes, mais produtivas e mais sadias.
O papel do professor - facilitador da aprendizagem e modelo de identificação sexual extrafamiliar: treina-      mento de autoridade. O professor/a é a referência. Deve passar segurança – representa e dá prestígio
             à ‘escola’(independente do espaço físico e equipamentos).  Suas atitudes serão lembradas por toda a    vida. O professor ideal é enquadrado em 3 ‘S’: sensível (hábil), solícito (acessível), e sensato (empatia).
Perfil do orientador sexual – qualquer professor/a, independente da disciplina, leva para a sala sua educação             sexual. Por ser referência, as vezes modelo, há que repensar seus valores e por vezes, reciclar-los,               considerando a beleza e a dignidade do sexo e da sexualidade. O perfil ideal compreende:
            -estar consciente da própria sexualidade e harmonizado com ela de forma positiva e saudável...
            -ter conhecimento amplo da sexualidade humana: infantil, adolescente e adulta...
            -ter experiência profissional, personalidade equilibrada e decidir rapidamente...
            -conhecer e compreender o desenvolvimento da sexualidade da criança e do adolescente...
            -estar sempre consciente da influência do meio nos padrões sexuais vigentes...
            -sempre usar linguagem simples e natural, clara e sensível, sem vulgaridades...
            -jamais impor seus valores pessoais e nem ser moralista...
            -estar ciente das suas próprias limitações...
            -ver com naturalidade a busca do prazer pelas crianças e jovens...
            -ter capacidade para criar um clima de confiança e cumplicidade com a turma...
            -possuir idéias originais e coragem de enfrentar desafios...
            -saber evitar o julgamento das atitudes dos alunos...
            -estar consciente de que está trabalhando num campo complexo e preconceituoso...
A sexualidade dos alunos na escola – É durante a educação infantil (6/7 anos) que o ser humano constrói sua             identidade e seu papel sexual. Neste período se encontram no banheiro e fazem as comparações.
            Aos 8/9 anos os meninos querem ver os corpos das meninas, e vice-versa. Surge o ‘passar a mão ‘.
            Dos 10-14, o interesse é pelas transformações corporais. Checam ‘tamanhos’(pênis, mama, ereção).
            Aos 12/13 - púberes - no auge do erotismo. Falam muito dos temas sexuais (experiências e paixonites).
            Pré-adolescência: aparecem as revistas eróticas, a masturbação, auto-erotismo. Querem informações.
            Os adolescentes menos informados começam a ativar sua sexualidade e já desejam uma vida sexual.
            Meninos mais afoitos, meninas precisam aprender a dizer não. Respeitar individualidade e privacidade
            Difícil dizer quando devem iniciar. Certamente não: - enquanto existirem dúvidas e pouca informação;
            - enquanto houver vergonha pela nudez, medos, falta de lugar adequado, do tempo próprio, do afeto;
            - enquanto faltar o respeito, segurança e a responsabilidade pelo bem estar do outro;
            - enquanto se sentirem pressionados pelo grupo, ou sem poder ter a decisão própria;
            - enquanto faltarem conhecimentos sobre sexo seguro e uso correto de preservativos;
            - enquanto desconhecerem o que é anticoncepção e planejamento familiar social e religioso.
Insucesso escolar – Tem ligação com a sexualidade. Pela repetência as turmas envelhecem alterando as                  etapas. Escolas particulares tem psicólogos, escolas públicas: mais dificuldades. Alunos fracos ou                desatentos, devem receber mais atenção; são os que formarão famílias carentes   e sexualmente desa-            justadas. O cidadão estará formado quando tiver assimilado as informações necessárias para dire-         cionar a sua vida. É bom lembrar: Sexualidade é uma eterna aprendizagem e é partilhada socialmente.
Características da Orientação Sexual Escolar - aspectos negativos: resistência e obstáculos dos opositores.
            Pais: Por ignorarem a sexualidade da criança e sua energia positiva. Acham que ela é inocente e                   assexuada. Isso a obriga a procurar as informações com os mais velhos, na rua, nas revistas, internet...             Depois é a escola que terá que ‘consertar’. Alguns pais culpam a escola e dizem que isto é questão de             família, mas nada fazem por vergonha, constrangimento, ignorância, (ou tudo junto).
            Professores: Quando não tem sua sexualidade bem desenvolvida. Por terem medo de se capacitar.             Temem os risinhos. Confundem valores pessoais com neutralidade. Não conseguem ser exemplo.  
            Escola: Como Instituição, pode dificultar pelas divergências entre os docentes.  Falta de tempo ou                 dificuldade financeira para a capacitação. E pelo descaso ou falta de apoio das autoridades.
            Alunos: Educação coletiva para alunos com suas individualidades e de maturidade e conhecimentos             diferentes. Faixa etária bem distante. Mudança de escola. Projetos e interesses desiguais entre si.
            Religião: Algumas oferecem resistência e discordância, pela falta de conhecimento ou esclarecimento.
            Corpo auxiliar: Pessoal de apoio: secretários, inspetores, vigilantes, faxineiros... podem interferir.
            Aspectos positivos: Crise significa risco, mas é oportunidade da escola de evoluir junto com os alunos
dos dois sexos, melhorando o entendimento entre si. Com professores neutros, mas presentes, a escola trabalha as situações no momento que acontecem. A escola, ao corrigir a forma deturpada do mundo    erotizado, formará seres humanos respeitosos e melhores. Sob orientação do Ministério da Educação, é dever da escola, orientar os jovens no seu desenvolvimento sexual.   Já sabemos que o sexo é vida,  é    energia positiva, e que a safadeza e a pornografia vêem da falta de informações e conhecimentos.   Portanto: cabe a escola dar capacitação os jovens, para que possam decidir e escolher.

Capítulo V – Como implementar a Orientação Sexual na escola:

O papel da escola – “Além de saber o que dizer, é importante saber como dizer.” - Aristóteles
            É de fundamental importância. Sabemos que a maioria dos jovens que tentam a realização profissional             descobre que seu diploma representa mais, anos de escolaridade que sabedoria. A escola realmente       educa, quando o jovem descobre a sua identidade, o seu papel sexual e coloca-o diante da vida antes   do seu diploma. A prioridade é formar um ser humano bem resolvido, também sexualmente. Educação        é um processo dinâmico e permanente. A informação está em toda a parte e a qualquer hora. Assim podemos nos dar ao luxo de nos cuidar mais, nos conhecer melhor, de dar e receber afeto, nos amar           mais para poder amar o outro. Em conseqüência nos tornaremos homens e mulheres felizes.
Postura diante da Orientação Sexual – A escola ao abraçar o tema Orientação Sexual, está abraçando a vi-    da. O orientador sexual jamais permite tudo e nem reprime nada, pois a educação visa à liberdade, o   que capacita o indivíduo a optar de forma consciente. Os encontros deverão ser convidativos e descon-            traídos, com estratégias variadas. A postura da escola deve ser coerente com os objetivos educacionais:
            Informação: conceitos e conteúdos passados aos alunos ou espontaneamente pesquisados por eles.
            Fixação: ocorre pela repetição, leitura de textos, igual a qualquer disciplina do currículo escolar.
            Conhecimento: conscientização do conteúdo fixado. Deve ficar ‘colada’, compreendida pelo aluno.
            Atitude: resposta que as pessoas dão diante de uma situação ou estímulo. Opinião ou comportamento.
            Comportamento: resposta ao estímulo embasado na utilização correta das informações já fixadas.
Programa: um caminho a seguir – Reunir conteúdos ou temários. Definir estratégias de aplicação. Para a             Orientação Sexual deve ser esclarecedor e preventivo, considerando a realidade de cada clientela. 
Como implantar – Sensibilizar e conscientizar o corpo docente da necessidade – comprometimento.
            Sensibilizar os pais, pedir sua ajuda. Educação compartilhada – juntos caminham na mesma direção.
            Obter percepção correta dos jovens para não distorcer o programa e melhorar o desempenho escolar.
            Ter posição definida quanto as limitações, forma de atuar, objetivos, apelos e comportamentos.
            Avaliação contínua do trabalho verificando erros e acertos. Ter material de apoio ou assessorias.
            A implantação do programa, com neutralidade e muito envolvimento, é uma ligação com a vida.
Recursos pedagógicos: o próprio professor - seus gestos, personalidade e carisma - avaliando a clientela.
            -Palestra: Recurso bastante usado, mas deve ter continuidade, para evitar perder seu valor. Pois ao              despertar expectativas várias, uns se excitam e outros não assimilam o excesso de informações.
            -Caixa de perguntas: Bom método. Por ocultar a identidade, dá mais liberdade para questionar. Como             podem surgir perguntas mais avançadas, elas devem ser respondidas conforme o nível das turmas.
            -Dinâmicas de grupo: Saudável tempestade mental por cochicho, mesa redonda, painel... Integra o        grupo e os pontos de vista. Há que ser ter o cuidado de sempre finalizar o tema discutido.
            -Estudo de caso: Temas de jornal, revista, situação de bairro, cidade, escola. Pede-se muita ética e bom             senso ao instrutor, pois faz emergir valores morais. Atividade de grupo que pede uma conclusão final.
            -Dramatização: Excelente recurso de expressão, que exige combinar tempo para ensaio, cumprir data     de apresentação, e que no final terá uma análise do instrutor, sobre o conteúdo apresentado.
            -Seleção de artigos: Devem ser interessantes e adequados ao grupo, e de fácil localização.
            -Álbum seriado: Assuntos com conclusão de cada equipe. Ótimo para desenvolver posturas adequadas.
            -Pesquisa: De um mesmo assunto em diferentes fontes, para verificar coincidências ou desencontros.
            -Análise de letras de canções da moda: Ao descobrir segundas intenções, desenvolve o senso crítico.
            -Entrevista: É socializante. Constata-se mudanças culturais e compara-se a sexualidade entre ‘épocas’.
            -Completar uma história inacabada: Individualmente ou em equipe. Temas adequados o nível da turma
            -Debate: Por ex.: filme, vídeo, fato... Dar liberdades para se discutir diferentes pontos de vista.
            -Modelagem: Barro, massinha... É adequado para trabalhar a noção de tamanho das partes do corpo.
            -Questionário: Organizado por instrutor ou equipes, que será respondido e questionado entre si.
            -Literatura infantil: Em temário moderno, encontrar questões de valores, auto-estima, moral da história
            -Histórias em quadrinhos: Serão elaboradas em classe visando a orientação sexual, conforme seu nível.
            -Julgamento público: Com turma que defende e turma que pede a condenação. Inverter as situações.
            -Outros recursos: Iniciantes: completar desenhos, frases... -Formas de ação constroem o ser humano.
A transversalidade – Envolve diferentes dimensões da vida social, e visa enriquecer as diversas disciplinas.
            -Língua portuguesa: Área farta de possibilidades de encaixar o tema da sexualidade, por ex.: redações.
            -Artes: Fonte de diversos pontos de vista: modelagens, desenhos, dramatizações, história, costumes...
            -Matemática: Estatísticas de situações familiares. Coisas práticas: orçamentos, tamanho das camas...
            -Ciências: Aqui se encaixam várias situações da sexualidade: fatos do corpo, transformações, higiene...
            -História e Geografia: Mostram a cultura dos povos atuais e antigos, as mudanças através dos tempos.
            -Língua estrangeira: Seus vocabulários as se referir a vida familiar, amizade, namoro, partes do corpo.
            -Educação Física: Trabalha situações corporais: lazer, musculação, formas, higiene, menstruação...
Sugestões de conteúdos programáticos – O que trabalhar? A sensibilidade do orientador dirá o que os jo-      vens precisam. Perceberá o tempo certo para os conhecimentos etários e específicos. Tendo o grau de            maturidade aliado ao aumento do rendimento escolar, conseguirá que o respeito seja uma constante. 
Ensino infantil – Corpo...     Relações de gênero...             Doenças...  – conforme necessidade e realidade.
Ensino fundamental – Idem. (DST - doenças sexualmente transmissíveis, só da 4ª. série em diante)
Ensino médio – Conforme acima. (Etapa da correção das informações deformadas, com ‘jogo de cintura’.)
Capacitação profissional e pessoal dos docentes – A faculdade dá o conhecimento especializado que deverá             ser adaptado a linha pedagógica da escola. Cabe a escola, conquistar a preferência e a aprovação da             comunidade, investindo na formação dos professores. Estes por sua vez, precisarão adaptar-se à reali-   dade atual e exigências do seu trabalho, adquirindo embasamentos: teórico e prático. É ideal envolver-          se em um grupo de estudo e rever seus conceitos evitando misturar suas dificuldades pessoais com de-      sempenho profissional.  Manter controle emocional e aperfeiçoar suas qualidades de comunicador/a.
            Equilíbrio,  prudência e bom senso são as molas mestras da educação sexual.”

Bibliografia de apoio – Leitura recomendada para pais e professores...

                                      - Leitura para adolescentes e jovens...

                                      - Leitura para crianças...

                                      - Vídeos para diversas idades...

           

29 de ago. de 2010

ATITUDES MENTAIS (corpo e mente)

A T I T U D E S       M E N T A I S        a) A mente Humana
  (corpo e mente em sintonia)              b) Pensamentos positivos
                                                                     c) Estratégias mentais
                                                                      d) Porteiro do prostíbulo
                                                                        e) Meu coração e minha língua
                                                                           f) Quatro velas e uma criança
                                                                            g) O sentido da riqueza
                                                                             h) Seu maior tesouro
                                                                               i) Valores familiares
a) A MENTE HUMANA
A mente humana grava e executa tudo que lhe é enviado, seja através de palavras, pensamentos ou atos, seus ou de terceiros, sejam positivos ou negativos, basta que você aceite-os. Essa ação sempre acontecerá, independente de trazer resultados positivos ou negativos para você.                                                           .
Um cientista queria provar essa teoria e precisava de um voluntário que chegasse às últimas consequências. Conseguiu um em uma penitenciaria. Estava condenado à morte e seria executado na cadeira elétrica.
Propôs a ele o seguinte: -"Participaria de uma experiência científica, na qual seria feito um pequeno corte em seu pulso, o suficiente para gotejar seu sangue até a gota final."                                                              
Ele teria uma chance de sobreviver, caso o sangue coagulasse. Se isso acontecesse, seria libertado; caso contrário, faleceria pela perda do sangue. Porém, teria uma morte sem sofrimento e sem dor.
O condenado aceitou, pois era preferível desse jeito à morrer na cadeira elétrica e ainda teria uma chance de sobreviver.           
O condenado foi colocado numa cama alta dum hospital e amarram seu corpo para que não se movesse. Vendaram seus olhos e fizeram um pequeno corte em seu pulso. Abaixo do pulso, foi colocada uma pequena vasilha de alumínio. Foi dito ao condenado que ouviria o gotejar do sangue na vasilha.
O corte foi superficial e não atingiu nenhuma artéria ou veia, mas foi o suficiente para sentisse que seu pulso fora cortado. Sem que ele soubesse, debaixo da cama, tinha um frasco de soro com uma pequena válvula. Ao cortarem o pulso, abriram a válvula do frasco para que acreditasse que era o sangue dele que estava caindo na vasilha de alumínio. Na verdade, era o soro do frasco que gotejava!
De dez em dez minutos, o cientista, sem que o condenado visse, fechava um pouco a válvula do frasco e o gotejamento diminuía. O condenado acreditava que era seu sangue que diminuía. Com o passar do tempo, foi perdendo a cor e ficando mais pálido.                                                                                                 
Quando o cientista fechou por completo a válvula, o condenado teve uma parada cardíaca e faleceu, sem ter perdido sequer uma gota de sangue!                                                                                                            
Assim o cientista conseguiu provar que a mente humana cumpre, exatamente, tudo que é enviado e aceito pelo seu hospedeiro, seja positivo ou negativo e que sua ação envolve todo o organismo, quer seja na parte orgânica ou psíquica.                                                                                                                                 
História um pouco triste, mas de extrema intenção: é um alerta para filtramos o que enviamos para nossa mente, pois ela jamais distinguirá o real da fantasia, o certo do errado; simplesmente grava e cumpre o que nós lhe enviamos. 
Quem pensa que vai fracassar, já fracassou mesmo antes de tentar.
Este relato prova que: -Somos o que pensamos e acreditamos ser!                             Autor desconhecido

b) ABRINDO O CORAÇÃO PARA PENSAMENTOS POSITIVOS. Gregg Braden
Desenhista de sistemas de computação aeroespaciais e geólogo chefe da Phillips Petroleum, Gregg Braden é um cientista conhecido hoje por unir o mundo da ciência e o mundo espiritual. Bastante envolvente o que ele diz!                               
Sabemos que hoje a ciência já provou através da física quântica que somos energia e que estamos todos conectados através de nossa vibração! Deus é puro amor, é energia e por ser energia, existe por si só, jamais morre, nem desaparece, é imortal e está em todos os lugares.        E como somos a imagem e semelhança de Deus, sabemos que somos energia e hoje podemos provar isso. Somos seres espirituais e não seres feitos de matéria.                                                      
  Durante muito tempo achava-se que a menor partícula de uma célula, o átomo era feito de matéria.  Depois descobriram que na verdade a maior parte de um átomo é vácuo, então achava-se que o núcleo que é muito pequeno seria material.   Esta idéia caiu por terra quando através do uso de microscópios eletrônicos muito potentes verificou-se que o núcleo de um átomo é apenas uma energia condensada, sem ser matéria.                                                            
Mas se tudo o que existe no mundo “material” é feito de um conjunto de células, estas são feitas de átomos e se um átomo de qualquer coisa é imaterial, então...                                   
No nível microscópio, nada é material, tudo é vibração, tudo é feito de energia condensada.
Vivemos num universo de vibração e nossos corpos são feitos a partir da vibração da energia que emanamos constantemente.
O que você pensa sobre o seu corpo e a sua saúde? – Conheces o Código de Isaías ?
Apesar de pouco conhecido ainda, a descoberta do Grande Código Isaías nas cavernas do Mar Morto, em 1946, revelou as chaves sobre o nosso papel na criação divina.                           
Entre estas chaves encontram-se as instruções de um modelo “perdido” de oração, que a ciência quântica moderna sugere que tenha o poder de curar nossos corpos, trazer paz duradoura a nosso mundo e, talvez, prevenir as grandes tragédias que poderia enfrentar a humanidade.                                            
“Com as palavras de seu tempo, os Essênios nos lembram que toda a oração já foi atendida por Deus.”
Qualquer resultado que possamos imaginar e cada possibilidade que sejamos capazes de conceber, é um aspecto da criação que já foi criado e existe no presente como um estado “adormecido” de possibilidade.
A física quântica que já foi apelidada de Física das Possibilidades, por nos dizer que tudo o que imaginamos encontra-se disponível como uma das possibilidades que vamos assimilar em nossas vidas. Então só devemos “atrair” o que desejamos através do pensamento.                      
CRIAR, ATRAIR OU ACESSAR?                                                                        
A partir desta perspectiva, nossa oração baseada nos sentimentos, deixa de ser “algo por obter” e se converte em “acessar” o resultado desejado, que já está criado no mundo vibracional (quântico, atômico) das infinitas possibilidades. Ou seja, nada é impossível. Quando temos um desejo sincero, este desejo torna-se parte das nossas possibilidades futuras no nível quântico e só precisamos sintonizá-lo.                                            
Então já sabemos que a ciência atual consegue provar através da teoria quântica que pensamento é energia, que toda energia tem uma vibração e que a vibração cria o mundo material, nossos corpos e todo o restante ao nosso redor foi e continua sendo criado através das nossas mentes coletivas. – Orando acontece.
Também sabemos que a luz é uma fonte de energia, então...-A que estão conectadas as partículas de luz? Gregg Braden diz que estamos sendo levados a aceitar a possibilidade de que existe um NOVO campo de energia e que o DNA está se comunicando com os fótons por meio deste campo.                                              
EXPERIMENTO 1 - Neste experimento foi recolhida uma amostra de leucócitos (glóbulos brancos) de vários doadores. Estas amostras foram colocadas em uma sala com um equipamento de medição das alterações elétricas. Neste experimento o doador era colocado em outra sala e submetido a "estímulos emocionais“ provocados por vídeos que lhe causavam emoções.
O DNA era colocado em um lugar diferente do doador, mas no mesmo prédio.
O doador e seu DNA eram monitorados e quando o doador mostrava alterações emocionais (medidas em ondas elétricas) o DNA visualizado através de microscópios MUITO potentes expressava RESPOSTAS IDÊNTICAS E SIMULTÂNEAS.
Os altos e baixos do DNA COINCIDIRAM EXATAMENTE com os altos e baixos do doador.
O objetivo era saber a que distância poderiam estar separados o doador do seu DNA para que o efeito continuasse a ser observado. Pararam de fazer provas quando chegaram a uma distância de mais de 80 km entre o DNA e seu doador, e continuaram obtendo o MESMO resultado. -Sem diferença e sem atraso de transmissão.
O DNA e o doador tiveram as mesmas respostas ao mesmo tempo.
Mas o que isto significa? Gregg Braden diz que isto significa que as células vivas se reconhecem através de uma forma de energia sem reconhecimento antecipado.
Esta mesma energia se mantêm intacta, apesar da distância e do tempo.
Esta forma de energia é inlocalizável, mas é uma energia que existe em todas as partes e todo o tempo.
EXPERIMENTO 2 - Outro experimento foi realizado pelo Instituto Heart Math e nele se observou o DNA da placenta humana (a forma mais antiga do DNA) que foi colocado em um recipiente, onde podiam ser medidas as suas alterações. Foram distribuídas 28 amostras em tubos de ensaio para um mesmo número de investigadores previamente treinados.
Cada investigador foi treinado para gerar e EMITIR sentimentos, e cada um podia ter fortes emoções.
O que se descobriu foi que o DNA mudou de forma de acordo com os sentimentos dos investigadores.
1. Quando os investigadores sentiram gratidão, amor e estima, o DNA respondeu RELAXANDO e seus filamentos se estirando, ou seja: resultou um DNA mais longo.
2. Quando os investigadores SENTIRAM raiva, medo ou stress, o DNA respondeu SE ENCOLHENDO.
Tornou-se mais curto e muitos códigos se APAGARAM.
Com certeza, alguma vez você já se sentiu "carregado" por emoções negativas. Agora sabemos que nossos corpos também são afetados.                                                                           
Os códigos do DNA se conectaram de novo quando os investigadores tiveram sentimentos de amor, alegria, gratidão, harmonia e estima e em muitos casos houve a cura física de doenças.
Estas alterações emocionais provaram que eram capazes de ir além dos efeitos eletromagnéticos.
Os indivíduos treinados para sentir amor profundo, foram capazes de modificar a forma de seu DNA.
Gregg Braden disse que isto ilustra uma nova forma de energia, que conecta toda a criação. Esta energia parece ser uma rede tecida de forma ajustada, e que conecta toda a matéria. Essencialmente podemos influenciar essa rede de criação por meio da nossa vibração (oração – meditação).
QUESTÃO DE VIBRAÇÃO - Há mais de cinqüenta anos, em 1947, o Dr. Hans Jenny desenvolveu uma nova ciência para investigar a relação entre a vibração e sua forma. Mediante seus estudos, o Dr. Jenny pode demonstrar que a vibração produzia até geometria.
O Dr. Jenny produziu uma surpreendente variedade de desenhos geométricos, desde alguns muito complexos até outros bastante simples, em materiais como água, azeite, grafite e enxofre em pó. Cada desenho era simplesmente a forma visível de uma força invisível.              
A importância destas experiências é que, com elas, o Dr. Jenny provou, sem espaço para dúvidas, que a vibração cria uma forma previsível na substância onde é projetada. Pensamento, sentimento e emoção são vibrações que criam um transtorno sobre a matéria em que são projetados. Por esta razão precisamos tomar cuidado com o que pensamos e sentimos.
Muitas pessoas se exercitam, vão à academia, bebem muita água, comem alimentos saudáveis, mas convivem com suas raivas ou pessimismos, assistem sempre aos noticiários negativos, adoram filmes de guerra, drama e violência; suas conversas são sobre doenças, crise financeira e guerras. Estas pessoas ainda dizem nunca entender por que ficam doentes, estressadas e deprimidas. Porém nós sabemos o por que.
O alimento que ingerimos é muito importante, mas as emoções são o alimento da alma e este alimento (as emoções) tem total influência na nossa saúde e alteram completamente o nosso destino.
Que tal você ser amigo da tua alma? - Veja mais coisas engraçadas, divertidas, alegres, bonitas, românticas, interessantes, instrutivas, espiritualistas, motivacinais, otimistas...
Deixe os noticiários de lado, abomine as conversas negativas, os livros e filmes violentos e tristes. Pois que isso em nada agrega qualidade positiva em sua vida. Nada mesmo! Negativamente: tudo!
Portanto seja mais feliz, ame-se e cuide com o alimento da sua alma...(você o conhece)
Resposta: - A chave para obter um resultado entre os muitos possíveis (assimilar uma das infinitas possibilidades que nos cercam) reside em nossa habilidade para escolher nossas emoções e sentir que nossa escolha já está acontecendo. Vendo a oração deste modo, como «sentimento», nos leva a encontrar a qualidade do pensamento e da emoção que produz esse sentimento: viver como se o fruto de nossa prece já estivesse a caminho – já está acontecendo.
Se: Pensamento, Sentimento e Emoção estão sempre alinhados, - então há uma grande União.
Logo: - Se cada padrão se move em uma direção diferente o resultado é uma dispersão da energia e o resultado da sua oração vai para muito longe de você.
«...Qualquer um que diga a uma montanha: sai daí e joga-te no mar, sem vacilar em seu coração, mas acreditando que acontecerá, assim será!!!» (Marcos 11,23).
A chave para que a oração seja eficaz é a perfeita união do pensamento, do sentimento e da emoção. Portanto, se os padrões de nossa oração se centram na união, o «material» da criação responde prontamente a nossa prece.
Com que rapidez isso ocorre? - Diz Gregg Braden que alguns de "nossos cientistas" estão observando que o magnetismo da Terra está diminuindo drástica e rapidamente. Inclusive já especularam em segredo sobre uma possível alteração nos pólos magnéticos do planeta, prevista justamente para o ano em que termina o calendário maia: 2012, e as profecias hope o assinalam como o princípio de um novo começo. A tão famosa era de Aquário.                           
Diz que quanto maior o magnetismo, maior é o tempo para a manifestação no nosso mundo o que pensamos e sentimos. Por conseguinte, quanto menor o magnetismo, menor será o tempo para nos encontrarmos com a manifestação de nossos desejos, então levará menos tempo para nossos desejo se manifestarem                                                   .
Isto pode ser algo maravilhoso? – Com certeza! Ou...por outro lado: menos tempo para a manifestação de nossos medos, caso mantenhamos pensamentos negativos. Tudo depende do que você mais pensa. O que é?
Vimos que geneticamente nosso DNA muda com as freqüências que são produzidas pelos nossos sentimentos. Vimos também como é que as freqüências energéticas mais altas, que são as do Amor, impactam no ambiente, de uma forma material, produzindo transformações não só em nosso DNA, mas no ambiente que nos cerca. Isto quer dizer que você possui muito mais poder do que imaginava...                                                      
Conclusão - Portanto: Quanto mais Amor deixarmos fluir por nossos corpos, mais adaptados estaremos para enfrentar o que possa acontecer em nossas vidas.                                           
E podemos assim,conduzir todo o nosso planeta, mediante a concentração de nossos pensamentos positivos em conjunto, para o melhor futuro possível.      Extraído do livro “Awakenning to Zero Point”, Gregg Braden.

c) ESTRATÉGIAS MENTAIS
(Nada acontece por acaso, a sorte jamais existiu. Há um significado por trás de cada pequeno ato.
Talvez seja difícil vê-lo com clareza imediatamente, mas o será antes que passe muito tempo.- Richard Bach)     - O que você deve fazer de dentro para fora:
Pense sempre, de forma positiva. Toda vez que um pensamento negativo vier à sua cabeça, troque-o por outro! Para isso, é preciso uma certa disciplina mental. Você só a adquire, treinando; assim como um “atleta”, treine muito.
Outro passo é nunca ter medo de nada e ninguém. O medo é uma das maiores causas de nossas perturbações interiores.
Sentir medo é acreditar que os outros são mais poderosos. Evite dar-lhes este poder. Tenha fé em você mesmo.
Nada de queixas. Quando você reclama, tal qual um ímã, você atrai para si toda a carga negativa de suas próprias palavras. A maioria das coisas que acabam dando errado, começa ao se materializar quando nos lamentamos.
Risque a palavra “culpa” do seu dicionário. Afaste ao máximo esta sensação, pois quando nos punimos, ou aceitamos algo como castigo, abrimos nossa retaguarda para espíritos opressores e agressores, que vibram com nossa melancolia.
Ignore-os. As interferências externas jamais devem tumultuar o teu cotidiano. Livre-se de fofocas, comentários maldosos, opiniões negativas e gente deprimida. Isto é contagioso. Seja prestativo com “pessoas de bem”. Sintonize-se, envolva-se, conviva com gente positiva e de alto astral.
Evite aborrecer-se com facilidade e nunca dê tanta importância às pequenas coisas. Quando nos irritamos, envenenamos nosso corpo e nossa mente.
Procure conviver com serenidade e quando tiver vontade de explodir, contenha-se: conte até doze.
Viva o presente. O ansioso vive no futuro. O rancoroso, vive no passado. Tire proveito do aqui e agora. Jamais perca tempo com melindres e preocupações, pois elas só trazem doenças. Nada se repete, o que passou, passou. Faça o seu dia sempre valer a pena.
- O que você deve fazer de fora para dentro:
Conheces a terapia da água? A água purifica. Tem quem a defina assim: “A irmã Água é muito útil e humilde, preciosa e casta.” -Sempre que puder vá à uma praia, rio ou cachoeira. Em casa, enquanto toma banho, embaixo do chuveiro, de olhos fechados, imagine que seu cansaço físico e mental e que toda a carga negativa está indo embora por água abaixo. Ao levantar, pela manhã, tome um copo d’água.
Ande descalço quando puder, na terra, na areia ou na grama; elas aceitam suas descargas. Em casa, depois de um longo dia de trabalho, massageie seus pés com um creme apropriado. Ou então os escalde em água morna. E se desejar acrescente um pouco de sal para se descarregar.
Mantenha contato com a natureza: tenha em casa, pelo menos um vaso de plantas. Dedique seus cuidados a ele com carinho. O amor que dedicamos às plantas e animais acalma o ser humano, pois funciona como relaxante natural.
Ouça qualquer música que o faça cantar e dançar. Seja qual for o seu estilo preferido. A vibração de uma canção tem o poder de nos fazer sentir vivos, aflorando a nossa emoção e abrindo o nosso canal com alegria. Por isso o ditado: Quem canta , seus males espanta. E com karaokê é ainda muito mais fácil.
Jamais deixe que a saudade te sufoque, que a rotina te acomode, que o medo te impeça de tentar.
Liberte-se! Sempre que puder livre-se da rotina. De repente, pegue a estrada, mesmo que seja por um único dia. Conheça novos lugares e novas pessoas. Viva um pouco a sua Vida!
Diz o ditado: “Embora, mesmo quem quase morre, esteja vivo; quem quase vive, já morreu.”
O medo nos afasta das derrotas, é verdade - mas também, muito mais: das vitórias!
Gaste mais horas realizando, que sonhando; fazendo, que planejando; vivendo, que esperando os porquês.

d) PORTEIRO DO PROSTÍBULO
- Esta história é muito séria, embora o título seja meio desonroso.
Extraído de uma reportagem da Revista Veja, com o próprio empresário.
Não havia no povoado pior ofício do que 'porteiro do prostíbulo’. Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício. Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de idéias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.
Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções. Ao porteiro disse:
- A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.
- Eu adoraria fazer isso, senhor. - Balbuciou - Mas eu não sei ler nem escrever!
- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.
- Mas senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa. - Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte.
Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer?
Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho. Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego.
Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.
Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa.
Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra. E assim o fez.
No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:
- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.
- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar ... já que..
- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
- Se é assim, está bom.
Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias de viagem sobre a mula.
- Façamos um trato - disse o vizinho. -Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?
Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias.... aceitou. Voltou a montar na sua mula e viajou.
No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.
- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo.
Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras. Que lhe parece?
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: 'não disponho de tempo para viajar para fazer compras'.
Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas.
Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido.
De fato, poderia economizar algum tempo em viagens.
A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam encomendas.
Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes.
Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado.
Todos estavam contentes e compravam dele. Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos, pois ele era um bom cliente.
Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, a ter de gastar dias em viagens. Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos. E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc ...
E após foram os pregos e os parafusos...
Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado. Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício.
No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse:
- É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do livro de atas desta nova escola.
- A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.
- O Senhor?!?! - Disse o prefeito sem acreditar.
O senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto:
- O que teria sido do senhor se soubesse ler e escrever?
- Isso eu posso responder. - Disse o homem com calma.
- Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o PORTEIRO DO PUTEIRO!!!
=> Geralmente as mudanças são vistas como adversidades. As adversidades podem ser bênçãos.
As crises estão cheias de oportunidades. Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas. Lembre-se da sabedoria da água:
'A água nunca discute com seus obstáculos; ela os contorna'.
Que a sua vida te seja cheia de vitórias, não importa se serão grandes ou pequenas, o importante é comemorar cada uma delas. Quando você quiser saber o seu valor, procure pessoas capazes de entender seus medos e fracassos e,acima de tudo, reconhecer suas virtudes.
Isso realmente é verídico e foi contado por um grande industrial chamado Tramontina ...

e) MEU CORAÇÃO e MINHA LÍNGUA
Meu coração e minha língua fizeram um trato: quando meu coração estiver enfurecido, minha língua guardará silêncio.
As palavras respondem aos sentimentos, e os sentimentos às ideias. Pois só é possível dominar nossas palavras quando somos senhores de nossos sentimentos; e estes sentimentos irão se acalmando segundo a força de nossas idéias.
Um coração indomável, sempre responderá com palavras violentas e ferinas; a um coração fechado em si, sucederão palavras e atitudes que depreciam os demais.
Por conseguinte, me calarei quando meu coração estiver perturbado e exaltado; nada falarei, pois seguramente me arrependerei do que disser ou, pelo menos, do modo como o disser, ou do momento em que o disser.
Se em geral o coração não costuma ser bom conselheiro, menos o será quando lhe estiver faltando a paz ou deixar de ser senhor de si mesmo. Autor desconhecido

f) QUATRO VELAS e UMA CRIANÇA
Quatro velas estavam queimando calmamente. O ambiente estava tão silencioso que podia-se ouvir o diálogo que travavam:
A primeira vela disse: - Eu sou a Paz! Apesar de minha luz as pessoas acham impossível manter-me, acho que vou apagar. E diminuindo devagarzinho, apagou-se totalmente.
A segunda vela disse: - Eu me chamo Fé! Infelizmente as pessoas acham que sou muito supérflua. E elas desistem de mim. Fica sem sentido continuar queimando.
Ao terminar sua fala, um vento leve bateu sobre ela, e ela se apagou. Falando baixinho e com tristeza a terceira vela se manifestou:
- Eu sou o Amor! Perdi as forças para queimar. As pessoas estão me deixando de lado, só conseguem se enxergar, esquecem até daqueles à sua volta que as amam. E sem demora apagou-se.
De repente... entrou uma criança e viu as três velas apagadas.
- Que é isto? Vocês deviam queimar e ficar acesas até o fim.
Dizendo isso começou a chorar. Então a quarta vela falou:
- Não tenha medo criança, enquanto eu queimar podemos acender as outras velas, eu sou a Esperança.
A criança com os olhos brilhantes pegou a vela que restava e acendeu todas as outras...
"Que a vela da esperança nunca se apague dentro de nós; rezava enquanto as acendia."
- } Um outro dia esta criança sonhou que conseguiu uma entrevista com Deus:
- Entra! disse o bom Deus. - Então queres entrevistar-me?
- Isso também, respondeu. Se o Senhor puder dispensar algum tempo para mim...
Ele sempre sorrindo, disse:
- O meu tempo é infinito e chama-se eternidade, chega para tudo! O que queres saber?
- Nada que seja muito difícil meu Deus. Quero saber o que é que o Senhor acha mais divertido nos seres humanos?
Ele respondeu: - Eles se enjoam logo de serem crianças. Têm pressa para crescer, e depois suspiram por voltar a serem crianças... Primeiro abusam das coisas e perdem sua saúde para ter dinheiro e logo em seguida, perdem todo esse dinheiro para ter saúde... Pensam tão ansiosamente no futuro que se descuidam completamente do presente, e assim, nem vivem o presente e muito menos o futuro...
Vivem como se fossem morrer logo; e acabam morrendo sem terem vivido! - Autor desconhecido

g) O SENTIDO DA RIQUEZA
Um dia, um pai de família rica levou seu filho pequeno para viajar pelo interior, com um único propósito: o de mostrar a ele o quanto as pessoas podem ser pobres. O objetivo era convencer o filho da necessidade de valorizar os bens materiais que possuía, o "status", o prestígio social, queria desde cedo passar esses valores para seu herdeiro.
Eles passaram um dia e uma noite numa pequena casa de taipa, de um morador da fazenda de seu primo. Quando retornaram da viagem o pai perguntou ao filho:
- Ai filho, o que achou da viagem ?
- Ahh papai; eu gostei muito, mesmo!
- Você conseguiu ver a diferença entre viver na riqueza e viver na pobreza?
- Sim, papai, agora eu sei.
- Pois bem, me diga o que você aprendeu?
O filho respondeu:
- Percebi que nós temos um cachorro em casa, e eles têm quatro. Nós temos uma piscina que ocupa a metade do jardim, eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com lâmpadas, eles têm a lua e infinitas estrelas. Nosso quintal vai até o portão de entrada, eles tem uma floresta inteira. Nós temos ar condicionado, o ar deles é uma brisa natural. Nós usamos aromas de cheiro, eles podem escolher o perfume das flores.
Quando o pequeno garoto acabou de responder, seu pai estava perplexo.
O filho acrescentou: -Muito obrigado Papai, por me mostrar o quão "pobre" nós somos!

h) SEU MAIOR TESOURO
Diz a lenda que, certa vez, um homem caminhava pela praia numa noite de lua cheia.Pensava desta forma: "Se tivesse uma casa grande, seria feliz". 
"Se tivesse um excelente trabalho, seria feliz. 
Se tivesse uma companheira perfeita, seria feliz".
Nesse momento, tropeçou numa sacolinha cheia de pedras; pegou-a e começou a jogar as pedrinhas, no mar, enquanto dizia: "Ahh, eu seria feliz se tivesse..."
Assim continuou fezendo até que na sacolinha, restou somente uma pedrinha, que decidiu guardar.
Ao chegar em casa, pegou-a e percebeu que aquela pedrinha tratava-se de um diamante muito valioso.
Já imaginou quantos diamantes ele jogou no mar, sem parar para pensar?
Quantos de nós vivemos jogando fora nossos preciosos tesouros por estar esperando o que acreditamos ser perfeito; ou sonhando e desejando o que não temos, sem dar valor ao que já temos perto de nossas mãos?
Olhe ao teu redor e, se você parar para observar, perceberá quão afortunado você é. Muito perto de ti está tua felicidade.
Observe as pedrinhas; uma delas pode ser o seu diamante valioso.
Cada um de nossos dias pode ser considerado um diamante precioso e insubstituível. Depende de nós aproveitá-lo ou lançá-lo ao mar do esquecimento sem nunca mais poder recuperá-lo.  - Tem um ditado que diz: Toda caminhada começa com o primeiro passo, depois disso, o céu é o limite.

i) VALORES FAMILIARES
É do nosso conhecimento e é nossa tradição enfatizar a família como formadora dos valores humanos e cristãos.                       
É em família, com nossos pais, que aprendemos o sentido cristão da nossa existência e traçamos o nosso projeto de vida como pessoa.
“Se vos amardes uns aos outros, todos conhecerão que sois meus discípulos.” - São João.      
Para nos tornarmos verdadeiros, aprendamos com os exemplos familiares e este exemplo passa a ser nosso testemunho.
Para tal, usamos da motivação, que são os motivos que nos põem em ação. Os principais são a fraternidade e os valores cristãos, aprendidos na família. Alí valorizamos o matrimônio e as famílias, valores fundamentais para o ser humano. As famílias ainda são o molde da justiça, da honestidade e da reta conduta moral. São a fonte dos bons princípios, que nos movem às realizações, ao sucesso.
Para firmamos esta tradição, façamos uma comparação entre o ambiente externo e o ambiente familiar:
O ambiente externo se caracteriza por construções frias: de cimento, de tijolos; como abrigo da chuva, do suor e do frio;
-O ambiente familiar é o abrigo do medo, da dor e da solidão; pois é embasado na construção de valores e princípios.
No ambiente externo as pessoas procuram lugares para dormir, usar o banheiro, se esconder, se alimentar;
- Ambiente familiar é o lugar onde refazemos nossas energias, recarregamo-nos de amor, alimentamo-nos de afeto e encontramos a compreensão no conforto do acolhimento.
O ambiente externo é onde se retarda a hora da chegada e se tem pressa para sair;
- Ambiente familiar é onde ansiamos estar, temos pressa de chegar e retardamos a hora de sair.
É no ambiente externo onde são criados e alimentados problemas, como ganância e egoísmo;
- Ambiente familiar é o centro da resolução de todos os problemas, pois aí temos caridade e partilha.
No ambiente externo encontramos pessoas que mal se cumprimentam e apenas se suportam;
- No ambiente familiar vivem companheiros que mesmo nas divergências se apóiam, se perdoam e aproveitam as lutas para se solidarizarem.
Ambiente externo é o local onde se acumulam conflitos, dissensões, disfarces, discórdias;
- Ambiente familiar é onde tudo fica simples, tudo é esclarecido, tudo é perdoado e tudo nos engrandece.
Ambiente externo é o lugar onde nascem motivos para muitas lágrimas e desânimos;
- Ambiente familiar é onde plantamos e cultivamos o sorriso, o entusiasmo e bem estar.
No ambiente externo encontramos distorções que nos oprimem e sufocam;
- No ambiente familiar encontramos o amor da boa acolhida, a fé do otimismo que aconchega .
No ambiente externo podemos encontrar azedume e destrato sobre nosso modo de vida;
- No ambiente familiar somos: “sal e luz”, vivemos em paz e sempre há lugar para a alegria.
No ambiente externo geralmente desdenham dos nossos valores cristãos
- O ambiente familiar é onde, juntos, nos conscientizamos e nos fortalecemos na fé.
Convocamos as pessoas que ainda tem dúvidas; ou sofrem fortes influências do ambiente externo, a transformá-lo com urgência em ambiente familiar.
Para tal desejamos que os sentimentos do perdão, da paz e do amor continue sendo uma constante em todos os corações, já que é na família que elaboramos o nosso projeto de vida.
É numa verdadeira família que o ser humano, ainda criança, conhece o real sentido da sua existência.
É na família que descobrimos que há esperança na nossa caminhada. Ela é a luz no horizonte.
A família foi pensada como conseqüência da união sagrada e abençoada do homem e da mulher. E como tal sempre brilhará como sinal e como exemplo de amor em todos os cantos da terra.
Quando Jesus nasceu formou a Sagrada Família. E ao escolher viver em família, santificou a família humana.
Recordemos os três pilares da família: unidade, indissolubilidade e fecundidade.
Para tal necessitamos de um homem para ser o pai, de uma mulher para ser a mãe e de uma criança para ser o filho. É neste tripé que vemos como se constitui uma família natural.
“ Meu Filho... sabíeis que teu pai e eu estávamos aflitos te procurando?” – passagem bíblica.
- Palavra do Papa: “A essência da família e seus deveres são definidos pelo amor. É por isso que a família recebe a missão de guardar, de revelar e de comunicar o amor, reflexo vivo e participação real do amor de Deus para com a humanidade e do amor de Cristo Senhor para com a Igreja.” - Familiaris Consortio, 17
Porém sabemos que existem muitas famílias boas e conscientes, mas que se envergonham de viverem em um mundo onde são desprezadas e, muitas vezes até são alvo de gozação.
Sabemos também do empenho de pessoas, instituições, TVs, etc em atacar os valores do matrimônio e das famílias. Isso causa graves danos ao plano humano, social e religioso. Há que se evitá-los sempre que for possível.
Embora alguns insistam em negar, a família ainda é a real fonte do amor e da vida.